No balanço das horas
Balança a palavra na pauta
O verso dolente que falta
O silêncio do vazio agora.
Vai e vem o vento balança
A fruta madura oferecida
Mão estendida agradecida
Um pulsar feito criança.
Balanço das horas impertinente
Na cobrança de todo dia
Sem festejos, não é magia
Pura constância que nunca mente.
Nereide
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